segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Halloween Universitário

Halloween Universitário


   Boa tarde, galera! Hoje é 31 de outubro, uma data muito divertida no mundo todo, dia do Halloween... (pausa para a risada do mal). Estou de férias só aproveitando que daqui umas duas semana minhas aulas retornam, enquanto isso estou curtindo o Halloween. Posso afirmar que o Halloween para o universitário só tem um significado: festa!
   Desde sábado a gente já começa a comemorar, domingo então é o dia perfeito para ir numa festa. arrumar uma fantasia legal ou uma roupa velha nossa que junto com uns acessórios nada a ver dão uma fantasia única. O lado bom do Halloween é que uma pessoa sem vaidade, como eu, pode chegar na festa do jeito que quiser. 
   O outro lado da comemoração não é bem uma comemoração se você tiver prova hoje ou amanhã no primeiro horário, aí a coisa complica porque você precisa escolher entre estudar ou se divertir, e se você escolhe a segunda opção, a bruxa do Halloween vem te assombrar na nota da prova. Pensando no lado bom, se passar a noite toda estudando a gente nem precisa se fantasiar para parecer um zumbi kkkkk... Brincadeiras a parte, um conselho de alguém cdf: prioridade nas provas.
   Agora se você está tranquilo, tem até uma fantasia pronta e vai na festa para perder a madrugada, então meu conselho é se divirta bastante, não beba a bebida com olho boiando dentro, lembra de se beber não dirigir alcoolizado, usar camisinha e evitar confusão com a polícia.
   Confusão é um tema polêmico em festas universitárias. O que posso dizer disso? O principal é que as calouradas são indescritíveis, não dá para descrever com palavras, só indo para saber como é. As festas em geral são loucura, é nelas que a gente vive as histórias mais malucas embora eu não goste muito de festas porque sou do tipo pouco sociável. De qualquer forma, depois de meses estudando é bom ter um dia assim de descanso para descontrair a vida, afinal, a vida é feita para viver.
   Juízo para quem vai festejar e bom Halloween para todos.

sábado, 15 de outubro de 2016

Fim de Semestre #partiuFérias

Fim de Semestre #partiuFérias

   Olá galera, vim falar hoje sobre algo que todos nós passamos (se não houve desistência das aulas antes)... Passar raiva com o xérox? Não! O texto de hoje escrevi baseado na minha experiência pessoal do último mês, em especial das últimas duas semanas. Estou falando do final do semestre (ou de período, se preferirem).
   Independente do seu curso ser semestral ou anual, o fim de semestre é um momento único cheio de loucuras, estresse, lugar de xérox lotados, biblioteca lotada, livros esgotados, R.U. lotado, acumulação de trabalhos, todas as provas marcadas juntas, mais trabalhos marcados e trocas de aulas entre professores. É aquele momento que aparecem pessoas na sua sala que você nem lembrava que estudava lá e pedem que você empreste seu caderno, tiram foto das suas anotações, entram no seu grupo de trabalho, a lista é longa. Também é a época de cobrar os professores das avaliações atrasadas, reclamar da nota, tentar recuperar a nota, em alguns dias os ânimos entre os estudantes pode estar tão exaltado que não raro acontecem discussões sérias de verdade. 
   Se você é um nerd vai se preocupar apenas com os décimos que o professor descontou da sua prova só para não dar o amado 10. Se você não é um nerd então procura ser chegado de um. E nada melhor do que avaliações em dupla ou grupo para promover essa amistosa comunhão, "unidos venceremos".
    Apesar do estresse total, da loucura geral, da atmosfera quase de Jogos Vorazes e da falta que eu senti de uma boa noite de sono, devo admitir que até curti um pouco #prontofalei. Meus colegas me matariam se lessem isso (isso mesmo nem eles sabem que tenho esse blog, guardem esse segredo minha gente). 
   A gente reclama  durante um tempo, faz drama quando conversa com todo mundo, fala o quanto está difícil daquele jeito que eu sei que TODOS fazem. Só que chega o último dia e a gente pensa já acabou, Jéssica? Mas aí começa abater uma saudade no peito e você se despede da turma e dos professores (incluindo os muito bacanas que infelizmente não vão te dar aula no próximo semestre) mesmo que seja por um tempo curto de recesso, principalmente se você está pagando greve como eu, e vai ter umas férias de quatro semanas só. E quando a gente olha para trás sente falta daquele agito. 
   A boa notícia ou não é que logo recomeça um novo semestre. Se você tem série anual, o recesso entre dois semestres é um alívio momentâneo porque a batalha mesmo está por vir no fim do ano letivo. Se você é semestral como eu, esse momento é de comemorar mais uma etapa e esperar para conhecer muitas pessoas novas no próximo semestre. 
   Vou aproveitar minhas férias agora para repor meu sono atrasado, volto a estudar no começo de novembro. É isso galera, valeu por me acompanharem nesse início. Em breve volto com mais posts. Bons estudos para quem está em época de aula e ótimo descanso para que quem está de férias. 

sábado, 10 de setembro de 2016

Aula de Campo

Aula de Campo

Como vai galera? Depois de um mês segurando esse assunto, vou falar sobre a esperada e desejada Aula de Campo. Todos os cursos universitários têm em seu currículo aulas fora do ambiente da sala de aula, as visitas para outros lugares que podem ser perto da universidade ou fora da cidade, não importa. Devo dizer que o referido recurso que nós alunos chamamos de “viagem de campo” independentemente da distância, me é familiar desde minha época de escola. A verdade é que pouco ligamos para as condições do ônibus, o que a prefeitura mandava para a escola no ensino médio era bem velho acabado, mas meus colegas vibravam ao adentrar nele porque estavam empolgados com a ideia de passar o horário da aula fora da escola com toda a turma.
   No caso da minha faculdade, lá os ônibus passam mais segurança para a gente, embora a empolgação dos universitários em relação as divertidas aulas de campo sejam idênticas aos dos estudantes dos ensino médio. É uma atmosfera contagiante... Estar com os amigos, ver a paisagem, passar o tempo da aula num lugar diferente... Acontecem as histórias mais loucas da sua vida universitária durante essas aulas “diferentes”.
   Mês passado, no começo de agosto, tive a oportunidade de participar de uma semana de aula de campo num sítio arqueológico do outro lado da cidade. Foi minha primeira aula/viagem de campo desde que ingressei em História e só posso dizer que foi DEMAIS, em letras maiúsculas mesmo! É sério gente, aquela semana ficará na minha memória por muito tempo porque foi incrível, desde as horas de viagem até as experiências. Conheci muitas pessoas legais, me diverti além da conta, vivi muitas histórias que se contasse vocês não acreditariam... Mal posso esperar para a próxima.
   As aulas de campo acontecem em todos os cursos, e para nossa sorte História é um dos que mais tem “viagens”, para museus, bibliotecas, locais históricos, congressos, cidades antigas, etc. Um amigo me disse quando a gente falava dessa viagem (ele também foi) que é nesses momentos que nos sentimos estudantes. Ser aluno vai além de sentar todos os dias na mesma carteira da escola. Abrange um conhecimento maior, interdisciplinaridade, didática e experiências que ultrapassem as metodologias positivistas. A aula de campo abre nossos horizontes e proporciona aprendizagens de forma mais divertida em um ambiente multidisciplinar.
Até o próximo post...!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

VUMOHIS (Viver Um Momento Histórico)

VUMOHIS

Oi gente, desculpa o atraso, essas últimas semanas minha agenda estava lotada de provas, trabalhos, artigos, projetos e xeróx, sabe como é? Voltei com todo o gás e vários temas para discutir. Vamos começar?
   Considerando tudo que aprendi nesses três meses de faculdade, posso afirmar para vocês que estamos vivendo um Momento Histórico. Não, não é só por causa de impeachment, de olimpíadas, de guerra ou crise. Estou falando que cada segundo das nossas vidas é HISTÓRICO! Vou explicar melhor, pensem o seguinte: a cada momento (deixo aqui para vocês estimarem a medida de um momento) sua localização no tempo e no espaço não é a mesma. Cada momento passou, e essa passagem é histórica. Óbvio que um fato determinado vai ser noticiado e repercutido por algum tempo ou por um longo tempo.
   Mas imaginem que agora:
·         Quantos bebês estão nascendo?
·         Quantas pessoas estão morrendo?
·         Um novo ídolo começa a surgir?
·         Alguém acaba de salvar uma pessoa que seria atropelada ao atravessar a rua?
·         Um trem parou na estação e escuto centenas de passos apressados?
·         Quantas lutas de poder articuladas e escondidas?
·         Quantas invenções que num futuro próximo todos usaremos?
·         Quantas garrafas de Coca-Cola foram produzidas e consumidas?
·         Quantas discussões?
·         Quantas comemorações?
   Não, certamente a gente não tem dimensão do que é viver num planeta de sete bilhões de pessoas. Agora pensem que durante todo o tempo de existência do Universo cada instante é um momento diferente para os indivíduos envolvidos uma história diferente a ser contada? Bem, galerinha... É o que eu digo, estamos vivendo um momento histórico.
   Porém, entre tantos acontecimentos simultâneos alguns se destacam mais, talvez porque envolvem pessoas mais conhecidas, ou pela sua natureza, ou porque afetou um número expressivo de indivíduos. No final das contas, é este último que estará nos livros de História. E se algo que um grande grupo de pessoas está vivenciando um momento que com TODA CERTEZA será recontado por muito tempo? Aí, meu amigo, você pode dizer que viveu um VUMOHIS (Viver Um Momento Histórico), e essa é uma experiência (às vezes boa e muitas vezes nem tanto) da qual você se lembrará.
   O VUMOHIS tem uma parte de nós que estamos no contexto e também é uma parte nossa. Diferente das pessoas de outros tempos, a gente sabe mais do que nunca que estamos no VUMOHIS. Ignorar a importância disso é negar a nós mesmos nossa historicidade.

A imagem acima é só ilustrativa, não faço promoção de política para ninguém no meu blog.

Até o próximo post.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Somos muito mais

Somos muitíssimo mais do que nos dizem


Olá galera! É o seguinte, todo mundo que faz ou pretende fazer um curso superior na área de humanas, com ênfase em História, Filosofia, Sociologia, Ciências Sociais, Ciências Política, Geografia, já ouviu em alguém momento frases como “você é maconheiro?” ou “vai vender miçanga na praia depois de formar” ou “todo dia sua turma aplaude o sol?”. Na minha faculdade claramente há um estranhamento entre exatas, biológicas e humanas, tem até boatos de que estavam tentando tirar disciplinas de “humanas” dos cursos de outras áreas, e até uma ameaça de tirar o curso de História da universidade!
Uns dias atrás esse grafite apareceu na parede na minha sala e ninguém sabe quem escreveu, se foi da minha turma ou das turmas de outros turnos. A parede é pública e não queremos que essa expressão de pensamento seja apagada por pinceladas de tinta branca pois essa frase resuma exatamente quem somos, muito mais do que lunáticos, desocupados, hippies, vagabundos ou drogados. Por que aceitamos um rótulo que não nos pertence? Embora ao que tudo indica ninguém da minha sala tem a ver com essas inscrições e eu não faço ideia de quem tenha sido o autor genial que a escreveu em letras garrafais para que todos entendam a mensagem filosófica, as palavras nos tocaram profundamente.

SOMOS MUITÍSSIMO MAIS DO QUE NOS DIZEM.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Vamos Discutir?

Discutindo em História

   Estou na terceira semana de aula da faculdade de História, só semana passada que começamos a ter aula mesmo. O que pude perceber desse pouco tempo é que, além dos meus colegas de sala serem estudantes realmente interessados por História, e além de que o curso abrange todo um Universo em diálogo constante com todas as disciplinas, percebi a importância da discussão para a História.
   Discussão aqui, no campo das Ciências Sociais, tem por significado argumentar, debater, polemizar, defender. O que isso tem a ver com as disciplinas? TUDO!
   Dependendo da faculdade em que você estuda (presencial ou à distância) isso pode mudar um pouco mas penso que não seja uma diferença gritante quanto ao que falarei a seguir. Na faculdade onde estudo todas as aulas da semana são em estilo de discussão, os professores nos passam um texto ou um capítulo de um livro para ler e discutimos o assunto por quatro horas. Por enquanto não temos atividades para fazer em casa além de ler e no máximo fazemos anotações do que é lido e debatido.
   Pessoalmente, cada dia é uma nova descoberta e essa forma de estudar é bastante dinâmica, argumentativa, expositiva e aberta em relação a todos os tipos de assuntos. A importância das discussões e dos debates na área de humanas é fundamental para nós, estudantes críticos da sociedade, aprofundar um olhar questionador e despido de preconceitos para compreender melhor o mundo. Até o próximo post!

sábado, 18 de junho de 2016

Minha primeira semana

A Primeira Semana


Antes de qualquer outra consideração, quero deixar claro que essa é uma experiência pessoal, então para cada em todas as faculdades as primeiras impressões podem variar um pouco.
Essa foi a primeira semana dos calouros, incluindo eu, numa faculdade pública:
  • Segunda-feira: Aula de Filosofia, desci no ponto errado e tive que correr atrás do ônibus. Cheguei na faculdade com o coração palpitando, entrei no bloco central sem saber qual caminho seguir, me perdi nos corredores procurando as salas e descobri que minha sala estava num bloco novo agora. Depois todos os calouros foram para o anfiteatro da faculdade onde os veteranos membros do TCE e os professores nos deram boas-vindas com direito até a refrigerante e lanche, eles explicaram sobre como funciona a Universidade e até nos levaram para um tour por lá.
  • Terça-feira: Aula de Sociologia, dessa vez desci no ponto certo (finalmente) e descobri outros ônibus para chegar na hora certa. Conhecemos nossos veteranos de História do 5° semestre  e fizemos um círculo de mesas na sala para nos apresentarmos. Os nossos veteranos são super de boa, tranquilos e dispostos a ajudar a gente. Eles explicaram um pouco sobre Protocolo, Departamento, PRAE/SAE, CAE... Muita coisa para o futuro.
  • Quarta-feira: Aula de Introdução aos Estudos Históricos, nosso professor dessa disciplina é uma figura! Ele nos levou para uma amostra de cinema para a Semana do Calouro e depois debatemos dois documentários, tipo universitários de verdade.
  • Quinta-feira: Aula de Sociedades Antigas e Orientais I, criamos um email e um grupo de Whatsapp para a sala, minha sala tem algo em torno de 40 alunos, uma das turmas mais numerosas de calouros. Teve trote surpresa, os veteranos pintaram nos nossos rostos as iniciais de História e demos uma volta pela Universidade de mãos dadas igual criança, mas foi divertido, por pouco tempo e sem humilhação. Os veteranos revelaram que História não tinha trote mas fizeram esse ano com a gente para mostrar que somos tão importantes quanto as outros calouros (de Medicina, Zootecnia, Psicologia, Engenharias) e que o trote responsável e leve deve ser feito para destacar o curso mostrar que História também tem calouros. Depois eles nos deixaram lavar o rosto, deram várias dicas de como conseguir bolsas e auxílios lá dentre e almoçaram com a gente no RU.
  • Sexta-feira: Aula de Iniciação a Metodologia Científica, teve oficinas para os calouros e a turma recebeu o primeiro texto para leitura. Depois de uma semana a gente se acostuma com os corredores, os blocos, onde fica o RU e os horários do "busão" então foi mais tranquilo

Poe hoje é só, essa foi minha experiência com a primeira semana, uma semana corrida, ainda não conheço muita gente lá, bem diferente do ensino médio. Gostou? Comente o que você pensa sobre essa A Primeira Semana. Até o próximo post!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Sobre Crescer

Sobre Crescer


O tempo passa rápido, meus amigos. Parece que foi ontem que eu estava na quadra e o diretor chamava os alunos pelo nome para seguir com determinado professor em direção a sala de aula. Correndo com os colegas no intervalo, correr para o refeitório quando o sinal tocava, molhar a camisa do uniforme ao beber água no bebedouro... Tantas lembranças longes. Naquela é poça crescer era uma ideia tão distante da realidade, eu tinha de que esse dia em que eu seria adulta nunca chegaria. E aqui estamos nós agora.
Somos universitários, passamos pelo ensino médio, completamos os 18 anos, estamos trabalhando ou procurando um trabalho, alguns já moram com o namorado(a), outros mudaram de cidade para estudar. Então eu me pergunto: quando cresci? Alguém me diz em que momento isso aconteceu! Tenho a impressão de que pisquei os olhos e aqui estou.
Bem, não foi bem assim. Todos nós crescemos em idade e mentalidade, sendo que no segundo a evolução varia de pessoa para pessoa. O fato que não percebemos esse “salto” de crescimento chamado fase adulta porque ser adulto não como pensávamos em nossa mente quando crianças. Cada fase da adolescência um obstáculo é superado. Sem perceber, cada etapa nos prepara um pouco mais para enfrentar o que está por vir nos próximos anos. Claro que existem casos em que o jovem passa por situações que o obriga a crescer de repente e pular o processo acima explicado, cada um cresce de uma maneira diferente.
Cedo ou tarde o pássaro precisa sair do ninho e ganhar o céu. Estamos numa nova etapa das nossas vidas, a faculdade representa um crescimento do adolescente que saiu da escola para o adulto que quer se descobrir como parte desta sociedade humana. Aproveite ao máximo a faculdade, colegas de todos os cursos, é uma ótima oportunidade para descobrir o que vocês querem realmente fazer no futuro.
Que tal uma piadinha? Conjugue o verbo Crescer:
Eu Cresço
Tu Cresces
Ele Trabalha
Nós Pagamos contas
Vós Estudais
Eles se Endividam
(Desculpa aí a brincadeira profs de Português) kkkkkkkkkkkk

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Conhecendo a Universidade antes de começar as aulas

Conhecendo a Universidade antes de começar as aulas

   Oi galera, fiquei longe do blog por um tempo mas agora estou voltando para ficar. Daqui duas semanas minhas aulas na faculdade vão começar definitivamente então desde já estou compartilhando minhas expectativas que estão lá em cima.
   Uma dica para você que também vai começar estudar esse ano ou no próximo ou algum dia na faculdade é visitar o campus, ver onde fica a secretária, o lugar de tirar xeróx, o RU (Restaurante Universitário), o quadro de avisos e as salas onde provavelmente você vai estudar. Acima de tudo, se você é um típico universitário que vai estudar numa faculdade do outro lado da cidade e depender do ônibus e da carteirinha estudantil para pagar menos na passagem, como eu, é bom mesmo fazer essa visitinha antes das aulas e saber quais ônibus você vai pegar para não chegar atrasado no primeiro dia (no meu caso isso não resolveu muita coisa porque mesmo saindo uma hora mais cedo de casa ainda vou chegar alguns minutos além do horário).
   Foco, força e fé que um novo ano está iniciando para nós, seres recém-saídos do ensino médio. Esse ano vai ser demais, avante calourada de Histórias!

quinta-feira, 17 de março de 2016

Por que escolhi História?


Por que escolhi História?


  Certo, essa é uma pergunta frequente que nossos professores, colegas e parentes fazem quando revelamos nossa decisão. Principalmente se História for a sua primeira opção (como no meu caso). Existe um preconceito muito forte em relação a área de humanas, dizem que só entra em humanas quem não quer saber de números, os cursos relacionados  com licenciatura são os mais criticados. E então a pessoa te diz: “vai virar professor?”, “engenharia é melhor”, “coitado... vai parar de tomar banho e viver de artesanato”.  Gente, escolhi História porque eu quero! É o que gosto de estudar e ponto!
   A História me intriga, me faz querer saber mais, me faz conhecer realmente a essência humana e sua atuação durante toda a sua trajetória evolutiva até os grandes períodos históricos que nos trouxeram até aqui, eu nesse momento escrevendo este post no meu computador e publicando-o através da Internet de forma que qualquer um possa ler seu conteúdo. Quando fiz o Enem 2015 e saiu o resultado, o único curso que eu queria fazer era História.
   O fato das minhas notas serem altas nessa área ajudou na minha escolha. O fato do meu professor de História ser rico também ajudou, embora ele mesmo me pediu para pensar direito antes de entrar em História. Confesso que até o final do meu primeiro ano do ensino médio a disciplina História não estava na minha lista de possíveis escolhas para a faculdade, naquela época eu queria Ciências Contábeis, Administração ou Biologia. Foi no segundo ano que comecei a pensar no assunto e no último ano (terceiro ano) passei metade de 2015 em dúvida entre História e Matemática. Minha mãe apoiou minha escolha ainda que o resto dos meus parentes deixaram bem claro que preferiam me ver em Medicina, Advocacia ou Engenharia. Depois de uma reflexão, cheguei à conclusão de que não adiantaria nada cursar uma faculdade na área onde não tenho vocação, é História com toda certeza!
   Aqui estou eu, em breve minhas aulas começarão: primeiro semestre. Enquanto isso estou aproveitando minhas férias até junho, criei esse blog para compartilhar minhas expectativa, dúvidas e experiências pelos próximos quatro anos como estudante de História. Até o próximo post.